Os Estados Unidos, a Argentina e a Hungria condenaram o mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A decisão, criticada pelos três países, partiu do Tribunal Penal Internacional (TPI), na quinta-feira 21.
O presidente dos EUA, Joe Biden, declarou como "ultrajante" o mandado contra Netanyahu, na sexta-feira 22.
Em comunicado, o governo norte-americano declarou que "não há equivalência entre Israel e o grupo terrorista Hamas". Washington assegurou também que sempre estará ao lado dos israelenses, "contra ameaças à sua segurança".
Netanyahu afirmou que não cederá a nenhuma "decisão ultrajante", conforme classificou a postura do tribunal.
Em pronunciamento oficial, Netanyahu também acusou o tribunal de ser "um instrumento politizado que age exclusivamente contra democracias que combatem o terrorismo". Ele afirmou que Israel não reconhece a jurisdição do TPI e que a decisão é uma afronta ao direito do país de se defender.
Além do primeiro-ministro israelense, o TPI emitiu mandados de prisão para Mohammed Deif, líder do grupo terrorista Hamas, já morto por Israel. A Corte internacional também mirou o ex-ministro da Defesa de Israel Yoav Gallant, destituído do cargo há duas semanas.
Além de Biden, líderes da Argentina e da Hungria saem em defesa de Netanyahu
Já o presidente argentino, Javier Milei, afirmou, na sexta-feira, que a decisão do tribunal "ignora o direito legítimo de Israel de se defender contra ataques constantes por parte do Hamas e do Hezbollah", grupo terrorista libanês.
Hace tiempo que se observa en el mundo en general y en Argentina en particular, el falso discurso que tienen los mal llamados "progresistas",quienes se horrorizan por las formas de actuar de ciertas personas, pero jamás condenan a los verdaderos dictadores. Abro hilo. pic.twitter.com/itreYc5v4I
— El fenómeno barrial (@mileibarrial) November 22, 2024
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse que vai sugerir a Netanyahu que proteste contra o mandado de prisão do Tribunal Internacional.
The #ICC arrest warrant against Prime Minister @netanyahu is brazen, cynical and completely unacceptable. I invited Prime Minister Netanyahu for an official visit to Hungary, where we will guarantee his freedom and safety. pic.twitter.com/uRDoP307uL
— Orbán Viktor (@PM_ViktorOrban) November 22, 2024
Revista Oeste