Nesta segunda-feira, Adélio Bispo, autor da facada em Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018, é submetido a uma nova perÃcia, que pode resultar (pasmem!) em sua liberdade.
A avalição deve determinar sobre a cessação ou permanência da periculosidade (se ele ainda é perigoso e oferece risco).
Em laudo de 2019, Adélio foi diagnosticado com transtorno delirante permanente paranoide, o que não permite a punição criminal, e, por isso, ele foi considerado inimputável. A nova perÃcia é necessária após três anos, para verificar se a condição mental permanece.
Em sua sentença, expedida em 14 de junho de 2019, o juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, determinou:
"A internação deverá perdurar por prazo indeterminado e enquanto não for averiguada, mediante perÃcia médica, a cessação da periculosidade"
Segundo o magistrado, Adélio correria risco de vida caso fosse enviado ao sistema prisional comum.
Estranho que em plena campanha presidencial de 2022, aquele que atentou contra a vida do então candidato Bolsonaro, em 2018, tenha cogitado sua soltura.
Perguntas importantÃssimas continuam sem resposta: "Quem mandou matar Jair Bolsonaro?", "Quem bancou os carÃssimos advogados que defendem o autor do atentado?", "Quem, na Câmara, inseriu a presença do Adélio, no dia do atentado, criando um 'álibi'?"
Quem pode garantir que ele solto, não venha a representar perigo de novo atentado?
Se é inimputável, e claramente perigoso, não deve ser solto.
Se não tem problemas mentais, que responda então, cumprindo pena regularmente.
Num paÃs, em que 92% dos crimes sequer tem sua autoria comprovada, a impunidade não deve ser tolerada. Que haja mudança neste triste cenário e que possamos ver crimes sendo combatidos e criminosos punidos por seus delitos.