Paulo Guedes promete acabar com IPI se Bolsonaro for reeleito

Ministro negou que medidas adotadas tenham objetivo eleitoral, como a redução do ICMS dos combustíveis

Por Trago Verdades em 09/09/2022 às 08:29:20

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Paulo Guedes participou de dois eventos em São Paulo nesta quinta-feira, 8. No primeiro, na Associação Comercial de São Paulo o economista defendeu a política do governo de Jair Bolsonaro (PL) na Amazônia e prometeu que em caso de reeleição o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) será extinto: "A Amazônia, ao invés de viver de crédito e de IPI, que é um imposto perverso, ela deveria viver de crédito verde. Ela vai viver de fazer o maior centro de bioeconomia do mundo. Ela vai viver justamente de créditos verdes da preservação de recursos ambientais. US$ 100 bilhões é o cálculo anual, o Brasil deve ficar entre US$ 15 ou US$ 20 bilhões. Isso é muito mais do que qualquer IPI possa dar para o desenvolvimento dessa região. Vamos levar para lá o seguinte. A Tesla faz carro elétrico? Ótimo, então via fazer lancha e carro elétrico na Amazônia. Porque não polui. A Amazon não é uma empresa de logística gigante digital? Bota na Amazônia, vamos dar isenção de imposto de renda 30, 40 anos".

O ministro negou que o governo tenha adotado medidas políticas com objetivo eleitoral no caso da redução do ICMS dos combustíveis. Mais tarde, Guedes participou de um evento do setor automobilístico, a Automotive Business, onde exaltou a política econômica do governo e declarou que este é o melhor momento fiscal do país: "A economia brasileira está em pé. Está forte, está crescendo, está com uma situação fiscal com o primeiro superávit em treze anos. Isso em todos os níveis de governo. Não estamos em equilíbrio porque o Governo Federal se ajustou e deixou Estados e municípios com o pires na mão, ao contrário; É a primeira vez, desde a redemocratização, que todos os municípios brasileiros pagaram décimo terceiro, pagaram os fornecedores e tá todo mundo em dia".

*Com informações da repórter Carolina Abelin

Fonte: Jovem Pan

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