IPCA cai 0,36% em agosto e país tem segunda deflação seguida

Resultado é reflexo da queda no preço dos combustíveis

Por Trago Verdades em 09/09/2022 às 10:31:24

Montagem Fotos: Shutterstock/Freepik

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de -0,36% em agosto, segundo mês consecutivo de deflação. Em julho, a variação registrada foi de -0,68%. Os dados são Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira, 9. Em agosto de 2021, a variação foi de 0,87%. Com o resultado, o índice acumula alta de 4,39% no ano, enquanto o acumulado em 12 meses é de 8,73%. Seguindo o cenário já registrado em julho, a taxa neste mês foi influenciada pela queda no grupo de Transportes (-3,37%), com impacto individual de -0,72% no índice pela queda no preço dos combustíveis (-10,82%). Em agosto, houve redução nos preços do gás veicular (-2,12%), óleo diesel (-3,76%), etanol (-8,67%) e gasolina (-11,64%). Além disso, houve também redução de 12,07% nos preços das passagens aéreas, após quatro meses de altas. Além dos Transportes, o grupo da Comunicação também registrou recuo, desta vez de 1,10%.

Apesar dos resultados positivos e da deflação consecutiva, em suma, sete dos nove grupos que compõem o IPCA apresentam altas no mês de agosto, ainda que em variações menores. A maior variação positiva veio do Vestuário (1,69%), com destaque para roupas femininas (1,92%), masculinas (1,84%) e os calçados e acessórios (1,77%). Na sequência, Saúde e cuidados pessoais (1,31%) representou o maior impacto, de 0,17 ponto percentual, puxado pelo aumento dos itens de higiene pessoal (2,71%) e do plano de saúde (1,13%). Alimentação e bebidas (0,24%) desacelerou em relação ao resultado de julho (1,30%), enquanto Habitação (0,10%) foi influenciada pela queda na energia elétrica residencial (-1,27%) e Educação (0,61%) pela educação de jovens e adultos (3,68%), das creches (1,41%) e dos cursos técnicos (1,02%), que recebem destaque. O grupo de Artigos de residência teve variação positiva de 0,42% e Despesas pessoas de 0,54%.

Fonte: Jovem Pan

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