Ao público evangélico presente na Convenção da Assembleia de Deus de Madureira, no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) falou neste sábado, 10, sobre o momento do juízo final e atribuiu a Deus a sobrevivência após sofrer uma facada em 2018. "A minha sobrevida em Juiz de Fora, nas mãos de médicos e enfermeiras, sim. Mas o médico disse que a cada 100 pessoas que tomassem uma facada assim, apenas uma sobreviveria. Mais do que isso, entendo que tenha sido a mão de Deus", disse, recebendo apoio da plateia. "A omissão também é um pecado. Se lavar as mãos muita coisa de ruim pode acontecer, ainda mais na minha posição. E a do Claudio Castro, governador", disse o presidente, reforçando que é preciso tomar decisões, ainda que difíceis, pois todos serão cobrados no "último dia". "Temos pela frente que tomar decisões. Temos grupos que defendem o aborto, relativizam o aborto como se fosse uma extração de dente. Não quer mais, vai ao dentista e arranca. Vai ao médico e aborta. Temos grupos que falam em liberar as drogas. Esse grupo não sabe o que é o sofrimento de uma mãe com um filho no mundo das drogas", afirmou. Bolsonaro disse ainda que tem, há poucos anos, o hábito de rezar para pedir força e sabedoria. "Quando assumimos a Presidência da República, passamos por momentos difíceis. E eu tenho uma rotina, que começou há poucos anos, confesso. É dobrar meu joelho, rezar um Pai Nosso e pedir mais que sabedoria. Força para resistir. E coragem para decidir. Não é fácil tomar decisões".
*Com informações do Estadão Conteúdo
Jovem Pan