O apoio de familiares e amigos em todas as etapas da gravidez proporciona à gestante mais conforto e acolhimento. Para assegurar esse importante apoio durante a internação para o parto, foi publicada a Lei Federal nÂș 11.108 que, em seu artigo 19, diz: "os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, o parto e pós-parto imediato".
O Ministério da Saúde regulamentou a lei, definindo o pós-parto imediato como o período que abrange 10 dias após o parto, salvo intercorrĂȘncias, a critério médico. A mulher tem direito a um ambiente sossegado, privativo, arejado e sem ruídos durante todas as etapas do nascimento do bebĂȘ.
Ao chegar na maternidade ou hospital, a mulher e o acompanhante devem ser acolhidos. A gestante serĂĄ examinada por profissionais de saúde, que irão:
Não hĂĄ determinação de grau de parentesco para o acompanhante, sendo assim, de livre escolha da gestante. Além disso, pode haver mudança de acompanhante ao longo do processo de trabalho de parto, parto e pós-parto, de acordo com a necessidade e as possibilidades locais. "O ideal é que essa pessoa escolhida tenha conhecimento sobre como apoiar a mulher e, se possível, vĂĄ às consultas de pré-natal e também à visita de vinculação à maternidade", explica a médica obstetra Lana Lourdes, diretora do Departamento de Saúde Materno Infantil.
O Estatuto da Criança e do Adolescente reforça os direitos da gestante em ter um acompanhante durante todo o período de pré-natal, trabalho de parto e pós-parto imediato.
Fran Martins
Ministério da Saúde
Fonte: MinistĂ©rio da SaĂșde