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Varejo

Vendas do comércio crescem 1,4% em agosto, diz Serasa Experian

Crescimento é influenciado por desempenho positivo do setor de serviços, que, por sua vez, vem sendo impulsionado por benefícios fiscais válidos até o final de 2022


CESAR CONVENTI/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚD

As vendas do comércio cresceram 1,4% em agosto puxado pelo desempenho positivo do segmentos de veículos, motos e peças, de 9,8%, seguido por tecidos, vestuário, calçados e acessórios, 9,3%, e material de construção, 0,3%. Os números superaram o mês de julho, que teve queda de 1%, como mostra o indicador de atividade do comércio da Serasa Experian. De acordo com o Serasa, o mês de agosto marcou a maior alta de 2022 na variação anual, 2,66% em relação a 2021. Os únicos segmentos que apresentaram queda importante em comparação ao mês anterior foram supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, com a baixa de 1,2%. Mesmo com o crescimento das vendas, o que chama a atenção dos pesquisadores é, apesar das contratações estarem acontecendo, o salário dos funcionários está cada vez mais abaixo do valor de mercado correto. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o valor médio de contratação no país com carteira assinada no mês de julho ficou em R$ 1.926,54, 2,82% abaixo dos R$ 1.982,55 pagos no mesmo mês do ano passado.

Já com retração, que é a diminuição do volume de negócios, estão: móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática, -0,5%; supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas e também combustíveis e lubrificantes, -0,3%. Segundo o economista do Serasa, Luiz Habib, existe um ponto importante a ser levado em consideração: "Na verdade, não é uma questão meramente do tipo de emprego que está sendo gerado. É claro que isso é importante. Mas o principal fator que derrubou o rendimento médio foi a inflação, que ficou praticamente 10 meses rodando acima de 10%, desde meados do ano passado até recentemente", explica. Habib destaca ainda que é o setor de serviços que ajuda a aquecer outros segmentos da economia: "A reabertura plena do setor de serviços, recontratando mão de obra, auxiliada por impulsos fiscais, que vão vigorar pelo menos até o final do ano, tem dado um resultado importante em um curto prazo para a economia, refletindo no setor varejista, como os números estão apontando", finaliza.

*Com informações do repórter Maicon Mendes

Jovem Pan

Economia Jornal Da Manhã Comércio Serasa

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