Lula reúne ex-candidatos "adversários" à Presidência em sua campanha

Bolsonaro parece ser o único que não se rendeu ao "sistema"

Por Trago Verdades em 19/09/2022 às 12:55:24

Reprodução Redes Sociais PT

O ex-presidente e candidato a presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu oito ex-presidenciáveis, incluindo ex-ministros e antigos opositores de partidos que possuem candidatos próprios ou integram outras chapas. No encontro, realizado na manhã desta segunda-feira, 19, estavam presentes Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (PSOL), Luciana Genro (PSOL), Geraldo Alckmin (PSB), Fernando Haddad (PT), João Goulart Filho (PCdoB), Cristovam Buarque (Cidadania) e Henrique Meirelles (União Brasil). No evento, Lula disse que o apoio à sua chapa representa um compromisso para que o Brasil volte "a viver democraticamente". "O que vocês estão fazendo com o gesto de hoje é assumindo um compromisso, mas não é um compromisso com o Lula . É um compromisso que esse país vai voltar a viver democraticamente. As pessoas vão voltar a conviver democraticamente nesse país. Não é o presidente da República e sua assessoria que diz o que é bom para a sociedade". Ao final do encontro, Meirelles resistiu a fazer o "L", símbolo da campanha do petista, mas, depois de algumas fotos, cedeu e levantou o dedo. Luciana Genro, que era opositora de Lula e já havia se recusado a fazer o gesto, não hesitou hoje. O evento foi transmitido nas redes sociais de Lula.

No grupo, tem Alckimin, que disse que o Lula, ao tentar se eleger, queria "voltar à cena do crime". Tem Marina, que denunciava a corrupção do líder petista. Tem Cristovan, que saiu desgostoso do PT, após ser "escanteado" do governo lulista. Ou seja, todos que se acusavam na frente dos holofotes, agora se unem, revelando um verdadeiro "teatro das tesouras". Revelando sim, pois agora, a população acompanha atentamente aos movimentos de todos, na tentativa de retomar o poder e, quem sabe, as velhas práticas, que levaram inclusive o seu chefe a ser condenado em três instâncias ("descondenado" depois de um malabarismo jurídico por parte do STF, num empenho como nunca visto, para reabilitar um criminoso para a corrida eleitoral).

Fonte: Jovem Pan

Tags:   Política
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