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Lava Jato

Justiça suspende condenação de Deltan Dallagnol no TCU por diárias da Lava Jato

Juiz Augusto César Pansini Gonçalves, da 6ª Vara Federal de Curitiba, fala em irregularidades no processo e desrespeito ao contraditório e à ampla defesa


RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Justiça Federal do Paraná suspendeu a condenação do ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) a ressarcia cofres públicos por gastos com diárias e passagens enquanto esteve à frente da operação Lava Jato. Assinada pelo juiz Augusto César Pansini Gonçalves, da 6ª Vara Federal de Curitiba, a decisão desta segunda-feira, 19, é provisória e considera a existência de indícios de irregularidades e desrespeito ao contraditório e à ampla defesa. "Diante das manifestas ilegalidades acima apontadas, não me resta outra alternativa a não ser deferir a liminar", diz o magistrado. A posição contraria a definição da Segunda Câmara Ordinária do Tribunal de Contas da União (TCU), que decidiu pela condenação de Dallagnol junto com o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o procurador João Vicente Romão a restituir R$ 2,8 milhões aos cofres públicos pelos pagamentos irregulares de diárias, passagens e gratificações a membros que atuaram na força-tarefa em Curitiba. O ministro Bruno Dantas, relator do processo, justificou que o modelo da Lava Jato, como foi concebido e executado, "mostrou-se antieconômico e resultou em dano ao erário".

"A prova dos autos é no sentido de atribuir responsabilidade aos responsáveis que solicitaram e aprovaram a adoção de modelo antieconômico sem a necessária fundamentação e motivação", defendeu o ministro no julgamento. Nesta segunda, o ex-procurador usou as redes sociais para se manifestar a respeito da nova decisão da Justiça. No Twitter, Deltan Dallagnol reforçou a tese de que há ilegalidades na atuação do Tribunal de Contas e exaltou: "A verdade prevalecerá". "Mais 1 decisão da Justiça que confirma o que tenho dito há meses e esvazia a condenação ilegal do TCU, que atropelou a lei e mais de 20 manifestações técnicas. O juiz falou a verdade: as ilegalidades na atuação do TCU contra mim são abundantes e manifestas", escreveu o ex-procurador.

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