Em julho, a quantidade de ocupados no Brasil chegou a 100 milhões de trabalhadores, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). É o maior número de empregados na série histórica publicada pelo órgão, iniciada em 2012.
O Ipea publicou os dados nesta quarta-feira, 21. A taxa de desocupados no país fechou em 8,9%, a menor desde julho de 2015.
"O mercado de trabalho brasileiro vem apresentando trajetória de forte dinamismo, marcada por expressiva expansão da população ocupada, com efeito significativo sobre a redução do desemprego", informou o instituto em comunicado. "Nota-se, ainda, que essa expansão da ocupação vem ocorrendo de forma generalizada, abrangendo todas as regiões, todos os segmentos etários e educacionais e praticamente todos os setores da economia."
Para fazer os cálculos, a instituição usou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A quantidade de desocupados caiu de 13,6 milhões, em julho de 2021, para 9,7 milhões no mesmo mês em 2022. Ou seja: quase 4 milhões menos. Assim, o recuo se aproximou de 30%.
"Esta queda do desemprego reflete o bom desempenho da população ocupada, cujo contingente avançou 7,5% em julho", afirmou o Ipea em nota. Do mesmo modo, também houve a queda da quantidade de desocupados e ocupados, fechando em 14,4%. A proporção de desalentados em relação à população fora da força de trabalho desceu para 3,6%.
O levantamento leva em consideração vagas de empregos formais e informais, além do trabalho por conta própria. Considerando a taxa de ocupados sem ajuste sazonal, o Brasil chegou a 110 milhões de trabalhadores empregados em julho. No mesmo mês, o governo federal contabilizou 42 milhões de brasileiros em vagas com carteira de trabalho assinada.
Fonte: Revista Oeste