O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Edson Fachin, se reuniu, nesta terça-feira, 26, com membros Prerrogativas, grupo de advogados e juristas que apoia Lula. No evento, às 15 horas, Fachin disse aos presentes que o TSE e a sociedade não toleram "negacionismo eleitoral".
A visita ocorreu a pedido do Prerrogativas, uma semana depois de o presidente Jair Bolsonaro levantar dĂșvidas sobre as urnas eletrônicas e pedir mais transparĂȘncia no processo eleitoral em reunião com cerca de 40 embaixadores.
Durante o encontro, Fachin repetiu que o TSE trabalha para realizar eleições seguras e que os eleitos serão diplomados. "O ataque às urnas eletrônicas como pretexto para se brandir cólera não induzirĂĄ o paĂs a erro", disse Fachin.
O presidente do TSE declarou ainda que "a Justiça Eleitoral não se fascina pelo canto das sereias do autoritarismo, não se abala às ameaças e intimidações". "Somos juĂzes, e nosso dever é abrir os nossos ouvidos à Constituição e às suas clĂĄusulas pétreas democrĂĄticas", observou Fachin, no encontro.
"Não toleraremos violĂȘncia eleitoral, subtipo da violĂȘncia polĂtica", disse. "A Justiça Eleitoral não medirĂĄ esforços para agir, a fim de coibir a violĂȘncia como arma polĂtica e enfrentar a desinformação como prĂĄtica do caos."
No jantar que selou a aliança entre Lula e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), o advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira disse a seguinte frase: "O crime jĂĄ aconteceu. O que adianta punir?".
O grande problema, é que, quando o Juiz "toma partido" o resultado do "jogo" fica sob suspeita.
Fonte: Revista Oeste