O Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) elevou as taxas de juros no país em 0,75 ponto percentual, para o intervalo entre 2,25% e 2,5% ao ano, o mesmo que havia sido previsto pelo mercado. O aumento foi o quarto consecutivo deste ano e o segundo desta magnitude, o que torna este o ciclo mais agressivo de altas nos juros americanos desde 1981 na tentativa de controlar a inflação. A decisão foi unânime entre os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). A meta de inflação no país é de 2%, mas no acumulado de 12 meses até junho, a subida de preços chegou a 9,1%.
No comunicado que acompanhou a decisão, o Fed reconheceu sinais de que a economia americana começou a desacelerar, mas ressaltou que mantém seu compromisso de restaurar a estabilidade de preços. "Os indicadores recentes de gastos e produção se suavizaram. No entanto, os ganhos de emprego foram robustos nos últimos meses e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação permanece elevada, refletindo desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia, preços mais altos de alimentos e energia e pressões mais amplas sobre os preços", diz o texto.
Fonte: Jovem Pan