Em um país onde há mais smartphones do que pessoas, é notório o quanto esses dispositivos se tornaram companheiros fiéis na rotina da maioria, ainda mais em tempos de aceleração e transformação digital. Afinal, são 242 milhões de celulares inteligentes em uso no Brasil, segundo o Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (FGVCia) da Fundação Getúlio Vargas. Ou seja, continuamos com mais de um smartphone por habitante em 2022.
No Brasil, inclusive, a cada TV vendida, vendem-se três celulares. Alguns fatores podem ser levados em consideração para esses números. A tecnologia muda tão rápido que um aparelho que era novo no ano passado pode ser considerado velho neste ano. Além disso, o lançamento recorrente de novos modelos leva a um número cada vez maior de celulares que vão caindo em desuso.
Atrelado a tudo isso, não podemos negar também quando nosso queridinho indispensável reivindica aposentadoria. O tempo chega para todos, não é mesmo? Problemas técnicos ou configurações defasadas dão o tom do momento. Quer ficar por dentro dos principais sinais de que a hora do seu celular chegou ou está se aproximando?
Chegar à metade do dia com o aparelho praticamente descarregado é uma frustração sem tamanho. Quanto mais antigo o smartphone for, menos a bateria durará. Caso suspeite de que ela está "viciada", considere a troca do item. Se não, tal fato indica que o aparelho precisa ser substituído.
Seja para abrir a câmera para fotografar aquele momento crucial ou algum arquivo importante, nada é mais desagradável do que a lentidão e os travamentos repentinos. Considere levá-lo a uma assistência técnica, e, por fim, analise a possibilidade de trocar o aparelho.
Outro sinal alarmante é o aumento da temperatura do celular. O problema é ainda maior quando isso acontece mesmo se o dispositivo estiver sendo pouco utilizado. Trata-se de um indício de que o aparelho já não consegue executar todas as tarefas como deveria.
Aparelhos com sistemas operacionais desatualizados apresentam poucos recursos e funcionalidades. Isso sem contar o risco de segurança, porque não recebem mais correções.
A cada novo lançamento, as fabricantes adicionam novos recursos aos aparelhos. Funcionalidades que ajudam na potência do dispositivo, como o carregamento mais rápido e a economia de energia, além de sensores que monitoram as atividades físicas sem a necessidade de uso de acessórios, também podem ser fatores levados em consideração para a troca.
Então, caso a vida útil do seu celular esteja chegando ao fim, por que não considerar a substituição por um aparelho recondicionado ou, ainda, uma assinatura Phone as a Service? Em vez de virar lixo eletrônico ou ocupar espaço no fundo da gaveta, muitos celulares podem esticar o fôlego e servir àqueles que buscam aparelhos de ponta a preços acessíveis.
Afinal, com a situação econômica atual e os novos comportamentos dos consumidores – que procuram por opções mais viáveis de experiência e não por posse de um serviço e/ou produto em si –, alternativas do tipo podem ser a saída perfeita.
*Felipe Moraes é Customer Experience da Leapfone, startup do segmento de Phone as a Service
Fonte: Olhar Digital