Segundo o Ministério da Economia, as exportações de setembro somaram US$ 29 bilhões. Já as importações ficaram em US$ 25 bilhões. O superávit veio pelo aumento das vendas do agronegócio, que passaram para US$ 5 bilhões. A expansão foi puxada pelo crescimento das exportações de milho, café e soja. Apesar disso, houve queda de 9% no saldo positivo, em relação a setembro de 2021. Essa diminuição é explicada pelo aumento do preço dos produtos importados, puxado por adubos, fertilizantes e combustíveis. Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão, no acumulado do ano o saldo positivo da balança comercial está perto de US$ 49 bilhões: "O cenário está mais ou menos dado para o ano. Esse crescimento da exportação e da importação, com recorde de corrente de comércio e influenciada muito por esse efeito de preço". Os Estados Unidos foram o único país que registrou um déficit dentre os parceiros comerciais do Brasil, onde as importações aumentaram 19%, enquanto as exportações cresceram somente 14%, o que resultou em um déficit de US$ 1 bilhão. China, Hong Kong e Macau chegaram a registrar uma queda de 5.5% nas exportações, mas o número não foi suficiente para causar um déficit. A União Europeia e a Argentina também desempenharam um saldo positivo no comércio exterior.
Jovem Pan