A Espanha relatou, neste sábado (30), a segunda morte relacionada à varíola dos macacos no país. De acordo com informações da Reuters, o óbito é o segundo na Europa e o terceiro fora da África.
Na sexta-feira (29), o Brasil confirmou a primeira morte relacionada à doença. Logo em seguida, o país europeu também registrou seu primeiro caso de morte em decorrência da infecção. Até 22 de julho, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas cinco mortes tinham sido relatadas, e todas na região africana.
Em relatório divulgado no último sábado (23), o Ministério da Saúde espanhol disse que 4.298 casos foram confirmados no país. Dos 3.750 pacientes sobre os quais tinha informações, 120 (3,2%) foram hospitalizados e dois morreram. A pasta não forneceu mais detalhes.
Até agora, segundo boletim do Ministério da Saúde publicado na quinta-feira (28), o Brasil possui 1.066 casos de varíola dos macacos. Também nesta semana, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo relatou os primeiros casos da doença em crianças da capital.
A OMS declarou recentemente o surto do vírus como uma "emergência global de saúde pública". Ao todo, são mais de 16,5 mil casos confirmados em mais de 70 países.
Para o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), os mesmos erros da pandemia da Covid-19 estão sendo cometidos com a varíola dos macacos.
Nésio Fernandes, médico sanitarista, secretário de saúde do Espírito Santo e presidente do Conass, disse que o Brasil precisa ampliar a testagem, atualizar as orientações de isolamento de casos e correr atrás de vacinas. Essas são as ações mais urgentes no combate à doença, antes que a crise se agrave. Saiba mais aqui!
Fonte: Olhar Digital