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Joe Biden se diz preocupado com "Armagedom nuclear"

Presidente dos EUA, diz que o risco de um "Armagedom" não era tão forte desde a época do governo Kennedy, na década de 1960


Imagem: Shutterstock

Um "Armagedom nuclear" pode estar muito próximo de acontecer. Isso é o que acredita o presidente dos EUA, Joe Biden, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).

Imagem: lev Radin – Shutterstock

Biden está alertando publicamente para esse risco, embora ainda não haja novos desenvolvimentos em tecnologia armamentista para apoiar essa hipótese. "Não enfrentamos a perspectiva do Armagedom desde [a época do ex-presidente John] Kennedy e a crise dos mísseis cubanos", disse o governante.

Ele vê a possibilidade de o presidente russo Vladimir Putin optar por uma ofensiva nuclear "porque seus militares estão significativamente abaixo do desempenho" na invasão da Ucrânia, país aliado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Funcionários da administração e da inteligência norte-americanas disseram à imprensa que não há nenhuma causa específica de preocupação até agora. "Nossa postura não mudou", disse um dos agentes à rede de televisão CNN. "Se houvesse alguma nova informação alarmante, obviamente teria".

Outra fonte teria dito à AP, sob condição de anonimato, que Biden está falando em termos gerais, não se referindo a nenhuma tecnologia nova ou específica.

O comentário do presidente norte-americano, segundo essa fonte, está em consonância com declarações feitas em setembro pelo mandatário à Assembleia Geral das Nações Unidas.

Na ocasião, Biden reforçou que "os EUA rejeitam o uso da violência e da guerra para conquistar nações ou expandir fronteiras através do derramamento de sangue".

"Peço que todas as nações se comprometam com o fortalecimento do regime de não proliferação nuclear através da diplomacia", declarou. "Não importa o que mais esteja acontecendo no mundo, os EUA estão prontos para buscar medidas críticas de controle de armas. Uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada".

Além da Rússia, o presidente norte-americano também acusou outros países. "A China está conduzindo um acúmulo nuclear sem precedentes, sem qualquer transparência. Apesar de nossos esforços para iniciar uma diplomacia séria e sustentada, a República Popular Democrática da Coreia continua a violar descaradamente as sanções das Nações Unidas. E enquanto os EUA estão preparados para um retorno mútuo ao Plano de Ação Conjunto Abrangente se o Irã assumir suas obrigações, nós não permitiremos que o Irã adquira armas nucleares".

Por fim, Biden afirmou: "Não somos testemunhas passivas da história; somos os autores da história".


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