O empresário Luciano Bivar, presidente do União Brasil, desistiu de se candidatar à Presidência da República nas eleições de outubro deste ano. Deputado federal por Pernambuco, ele anunciou no grupo do WhatsApp de seu partido que buscará a reeleição. Havia sido colocado na mesa um acordo para que o PT apoiasse o pernambucano na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados no ano que vem, mas não foi isso que influenciou a decisão de Bivar. O apoio a Lula no primeiro turno é considerado improvável, pois o partido oriundo da fusão do PSL com o DEM abriga diversos políticos bolsonaristas, como Ronaldo Caiado, governador de Goiás, Mauro Mendes, governador do Mato Grosso, e Marcos Rocha, governador de Rondônia. ACM Neto, que concorrerá ao governo do Bahia, também é contrário à ideia. O presidente da sigla tentará convencer Soraya Thronicke, que seria sua vice, a disputar a cadeira no Palácio do Planalto.
Se no plano nacional a aliança com o PT é quase impossível, há a chance de o União Brasil embarcar na campanha de Fernando Haddad em São Paulo. O partido já sinalizou seu apoio a Rodrigo Garcia (PSDB), mas o condiciona à vaga de vice na chapa tucana. O problema é que o PSDB já havia costurado um acordo com o MDB. Edson Aparecido, ex-secretário municipal de Saúde na capital paulista, migrou para o MDB com a esperança de ser o indicado. No sábado, 30, Garcia teve a candidatura ao governo estadual oficializada. Integrantes ilustres do MDB, do União Brasil e do Podemos prestigiaram a convenção tucana no ginásio do Ibirapuera, zona sul de São Paulo. O nome do vice, no entanto, só será anunciado após conversa com os aliados.
Fonte: Jovem Pan