No último dia 26 de setembro, foram descobertos vazamentos nos gasodutos russos Nord Stream 1 e 2, em um trecho do Mar Báltico próximo à Dinamarca e à Suécia. Agora, vários satélites na órbita terrestre capturaram imagens do rastro deixado pelas bolhas de metano conforme elas escapavam do mar.
Foram descobertos distúrbios sísmicos na região do vazamento, e oficiais disseram que, apesar de não esta transportando gás no momento da ruptura, os gasodutos ainda continham metano pressurizado em seus interiores.
A empresa privada GHGSat, que possui vários satélites ativos monitorando emissões de metano a partir da órbita, direcionou sua constelação de dispositivos ao local dos vazamentos a fim de capturar a dimensão do incidente.
Eles descobriram que, no dia 30 de setembro, a taxa estimada de emissão de metano foi de 79 mil kg por hora, o que torna este o maior a partir de um único ponto já capturado pelos satélites da empresa, que afirmou que essa taxa é extremamente alta, principalmente se levarmos em consideração que a imagem diz respeito a apenas um dos quatro pontos de vazamento e que ela foi capturada dois dias após o início do evento.
Segundo a GHGSat, a quantidade de metano vazada equivale a mais de 90 mil kg de carvão sendo queimados por uma hora.
Após vários dias, houve uma redução significativa do diâmetro do vazamento de metano conforme os gasodutos se esvaziavam. A seguinte imagem, realizada pelo satélite Copernicus Sentinel-2 da Agência Espacial Europeia, mostra uma comparação entre os registros do dia 30 de setembro e de 3 de outubro.
Fonte: Olhar Digital