Em razão de um lançamento malsucedido em junho deste ano que pretendia levar dois cubesats ao espaço, a NASA estĂĄ em busca de novos foguetes para mandar satélites rastreadores de furacões à nossa órbita.
O mĂȘs de setembro foi palco de vĂĄrios furacões potentes, como o Ian e o Fiona, que atingiram partes do CanadĂĄ, Estados Unidos e Porto Rico. Conforme tempestades similares se intensificam ao redor do mundo como consequĂȘncia das mudanças climĂĄticas, cresce a necessidade de monitoramento desses fenômenos via satélite.
A agĂȘncia estĂĄ pedindo a empresas que realizem licitações para o lançamento da linha de satélites TROPICS em 2023 depois do voo fracassado da Astra, seu fornecedor inicial.
Os dispositivos TROPICS tĂȘm como objetivo permitir aos cientistas que acompanhem a evolução de ciclones uma vez a cada hora, uma frequĂȘncia bem maior do que a possĂvel com os satélites meteorológicos atualmente em órbita.
Desde o fracasso de junho, o foguete Rocket 3.3, da Astra, apresentou outras falhas durante testes, o que levou a empresa a cancelar a linha atual de foguetes para focar em uma versão aprimorada, o Rocket 4.0.
Nas Ășltimas semanas, os furacões Ian e Fiona vĂȘm causando devastação nas ilhas do Caribe, no CanadĂĄ e no estado norte-americano da Flórida. Alguns satélites foram capazes de registrar o avanço dessas tempestades.
Esses dispositivos de observação operados por empresas privadas e agĂȘncias governamentais estão desempenhando um papel crĂtico na avaliação da extensão dos danos, pois os satélites podem espiar ĂĄreas que ainda podem estar fora do alcance das equipes de resgate terrestres.
Autoridades do Centro Nacional para Furacões da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) previram em maio que haveria entre 14 e 21 tempestades nomeadas em 2022, das quais 10 seriam furacões.
Fonte: Olhar Digital