A Secretaria Estadual da SaĂșde de São Paulo (SES-SP) confirmou na quarta-feira (12) a primeira morte no estado de um paciente por Monkeypox, conhecida popularmente como varĂola dos macacos. Segundo a secretaria, o paciente tinha 26 anos, morava na zona norte paulistana e tinha diversas comorbidades.
De acordo com informações da AgĂȘncia Brasil, a vĂtima estava internada no Instituto de Infectologia EmĂlio Ribas desde o dia 1Âș de agosto sob tratamento com antivirais para uso emergencial em casos graves.
O estado de São Paulo registra 3.861 casos confirmados de Monkeypox – o maior nĂșmero entre os estados. Nas Ășltimas semanas, segundo a SES-SP, vem sendo observada uma redução de novos casos.
De acordo com boletim divulgado pelo Ministério da SaĂșde na sexta-feira (7), até o momento, hĂĄ 8.340 casos confirmados de varĂola dos macacos no Brasil. Outros 4.586 estão em acompanhamento. São Paulo é seguido no ranking por Rio de Janeiro (1.150) e Minas Gerais (514) – ambas as regiões também confirmaram, recentemente, o registro de mortes por varĂola dos macacos.
O vĂrus da Monkeypox, que faz parte da mesma famĂlia da varĂola, é transmitido entre pessoas, e o atual surto tem prevalĂȘncia de transmissão de contato Ăntimo e sexual. O principal sintoma da doença é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou outras partes do corpo como mãos, peito, pés e genitais. Outros sintomas associados são febre; caroço no pescoço, axila e virilhas; dor de cabeça; calafrios; e cansaço.
A doença é endĂȘmica em regiões da África e se tornou uma preocupação sanitĂĄria devido à disseminação para diversos paĂses em maio.
Vale lembrar que, no ciclo de transmissão, os macacos são vĂtimas como os humanos. O surto atual não tem relação com estes animais. Na natureza, roedores silvestres provavelmente representam o reservatório animal do vĂrus.
Fonte: Olhar Digital