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Censura

Cármen Lúcia manda Bolsonaro tirar do ar propaganda que lembra apoio de Lula ao aborto

Ministra do TSE ponderou que conteúdo prejudicava imagem do petista nas eleições de 2022


Montagem fotos: Sergio Lima (Poder360)/Lula Marques

Ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia determina que a campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) retire do ar propaganda que associa o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao aborto ilegal no Brasil. No vídeo, uma apoiadora do presidente diz que Lula quer "incentivar a mãe a matar o próprio filho no seu próprio ventre". Na decisão que proíbe o vídeo de circular em qualquer plataforma, a ministra disse que o trecho contém conteúdo falso e distorção de fatos. Ela acatou o pedido da campanha do PT, que argumenta que Bolsonaro tenta influenciar o eleitor a partir da desinformação. Cármen Lucia afirmou ainda que a Constituição Federal garante a liberdade de expressão e que o direito não é ilimitado, devendo ser restringido caso comprometa o direito de outras pessoas. A ministra ainda classificou a mensagem do vídeo como ofensiva à imagem de Lula, o que poderia interferir negativamente no pleito. A ministra também registrou não haver comprovação de que o candidato do PT tenha sugerido mudar a lei do aborto, permitido no Brasil atualmente somente em casos de risco de morte para a mãe, feto anencéfalo e estupro.

O inusitado, é que existem registros, em vídeo, em que o candidato do PT defende a legalização do aborto, onde a vida do bebê é ceifada ainda no ventre da sua mãe:



A pauta de costumes e manifestações contra o aborto são pontos de destaque na campanha de Bolsonaro. O Partido dos Trabalhadores defende, em documento oficial da legenda, que a prática seja descriminalizada e que passe a ter atendimento regulamentado no serviço público de saúde. Lula já disse que a discussão do tema cabe ao Congresso Nacional e não ao presidente da República. Também neste fim de semana, Cármem Lucia também determinou que o senado Flavio Bolsonaro (PL), filho do presidente, apague um vídeo publicado nas redes sociais e replicado pelos irmãos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), além de outros 22 perfis. O conteúdo associava Lula a ações criminosas.


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