Tarcísio de Freitas diz ter sofrido "intimidação" em Paraisópolis

Segundo candidato ao governo de São Paulo, sua presença na comunidade teria sido causa do tiroteio: "Ato de intimidação do crime organizado"

Por Trago Verdades em 17/10/2022 às 17:34:24

WILL DIAS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O candidato ao governo do Estado de São Paulo TarcĂ­sio Gomes de Freitas (Republicanos) reforçou sua visão de que os disparos de tiros ocorridos na comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, foi uma tentativa de intimidação. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17, ele afirmou que "alguém" entrou no local e disse que ele seria "o problema" e a causa do tiroteio. "Começamos a ouvir tiros e gritaria, poucos minutos, o pessoal começou a gritar "abaixa, abaixa, vão atirar aqui". Até o momento que alguém entra e diz: "Tem que tirar ele daqui, que o problema é ele. Tem que dar um jeito, tão dizendo que vão entrar aqui'", relatou o candidato, que não fala em atentado com cunho polĂ­tico ou eleitoral, mas relaciona o episódio ao crime organizado. "Na minha opinião, foi ato de intimidação do crime organizado dizendo "vocĂȘs não são bem-vindos aqui". "A gente não quer vocĂȘs aqui dentro". Para mim, é uma questão territorial, não tem nada a ver com questão polĂ­tica e eleitoral", exaltou. O ex-ministro citou ainda que sua equipe de segurança narrou que "quatro motocicletas começaram a rondar a frente do instituto", a fotografar as pessoas do local e a fazer perguntas, antes de sair e voltar "com armamento", momento que houve a troca de tiros. "Esse tipo de troca de tiros ali não é comum", concluiu.

TarcĂ­sio de Freitas cumpria agenda da campanha na comunidade da Zona Sul de São Paulo, onde participava da inauguração do Primeiro Polo UniversitĂĄrio de Paraisópolis, quando começaram disparos na região. De acordo com o secretĂĄrio de Segurança PĂșblica de São Paulo, general João Camilo Pires de Campos, o tiroteio teria acontecido a cerca de 100 metros do local e possivelmente motivado pela forte presença policial na região, considerando "prematuro" falar em ato com motivação polĂ­tica ou de intimidação. "Nenhum hipótese é dispensada. Contudo, com os dados que temos até agora, não considero esse fato [de ser um atentado]", exaltou. Durante a troca de tiros, um homem identificado como Felipe Lima foi baleado e morreu. Segundo Pires de Campos, ele tinha ficha por roubo, mas a circunstância da morte estĂĄ sendo investigada.

Fonte: Jovem Pan

Comunicar erro

ComentĂĄrios