O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a suspensão da monetização de canais e veículos de informação como Brasil Paralelo, Foco do Brasil, Folha Política e Dr. News. A decisão estará em vigor até 31 de outubro, depois das eleições.
As empresas estão proibidas de obter receitas de impulsionamento pago na internet, especialmente de conteúdos que envolvem o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O magistrado também censurou previamente o documentário Quem Mandou Matar Jair Bolsonaro, produzido pela Brasil Paralelo. A multa diária pelo descumprimento da determinação é de R$ 500 mil.
O YouTube deve desmonetizar esses canais e enviar os valores respectivos para uma conta judicial. O descumprimento acarreta multa diária de R$ 20 mil a cada um dos canais. Brasil Paralelo, Foco do Brasil e Folha Política não poderão impulsionar conteúdos político-eleitorais, especialmente sobre os dois candidatos à Presidência no segundo turno. O descumprimento da medida custará R$ 50 mil diários aos alvos.
Essas determinações ainda precisam ser confirmadas pelo plenário da Corte.
Ofensiva do TSE
No domingo 16, Lula solicitou ao TSE um pedido de investigação sobre suposto "ecossistema de desinformação" promovido por Bolsonaro.
Fonte: Revista Oeste