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Censura

Moraes discute "censura" nas eleições, com Facebook, Twitter, YouTube e outras plataformas, sob a alegação de "combate às fake news"

Presidente TSE defende "medidas mais duras" por parte da Corte, limitando ainda mais a liberdade de expressão


Foto: EVARISTO SA/AFP via Getty Images

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, se reuniu nesta quarta-feira, 19, com representantes de plataformas digitais, como Meta, Twitter e TikTok, para discutir medidas para combater a disseminação de notícias falsas nas redes sociais durante as eleições de 2022. No encontro, o ministro agradeceu o trabalho das instituições na primeira etapa do pleito neste ano, principalmente para coibir a divulgação de fake news contra o sistema de votação, as urnas eletrônicas e o próprio papel da Justiça Eleitoral. Alexandre de Moraes disse que o resultado foi melhor que o esperado, mas admitiu que a circulação de fake news aumentou no segundo turno. "Nós avançamos muito no primeiro turno. Tivemos, graças ao apoio das plataformas e redes sociais, um primeiro turno bem dentro do razoável, talvez até melhor do que todos nós esperávamos. Mas estamos tendo um segundo turno piorando cada vez mais neste aspecto. E, isso, da parte do TSE vem demandando medidas mais duras", disse Moraes. Nesta terça-feira, 18, durante sessão da Corte Eleitoral, o presidente do TSE afirmou que não será tolerado casos de assédio eleitoral no segundo turno das eleições deste ano, considerando uma etapa para o combate à desinformação. "O combate à desinformação é completado com o combate ao assédio moral, para que os eleitores possam escolher o melhor candidato sem qualquer interferência ilícita. Eu reitero aqui que o assédio moral é crime e como crime será combatido. E aqueles que praticarem tanto responderão civilmente como penalmente. O TSE não tolerará assédio moral", comentou. Além de Moraes, a reunião desta quarta também contou com a participação de ministros do Tribunal Eleitoral, o corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, e do vice-procurador eleitoral, Paulo Gonet. Representantes do Kwai, LinkedIn, Google e Youtube também estiveram presentes.

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