O iFood anunciou nesta sexta-feira, 21, o encerramento de suas atividades na Colômbia. O país é berço do Rappi – concorrente direto no ramo de delivery de restaurante e mercado – e era a principal aposta da startup brasileira nos planos de expansão.
A empresa estava no país desde 2015 e, cinco anos depois, comprou a colombiana Domicilios.com – então, atrás apenas da líder de mercado Rappi. Com isso, o iFood tinha uma fatia de 40% do mercado local, com 12 mil restaurantes em 30 cidades da Colômbia.
O aplicativo do iFood deve sair do ar em 21 de novembro, quando devem ser finalizados os contratos de trabalho com cerca de seus 210 funcionários.
Em nota, o iFood explicou que o motivo para deixar o país faz parte de "uma estratégia do negócio em função do mercado de capitais". A empresa também disse que seguirá investindo no Brasil.
Essa não é a primeira retração da expansão da empresa na América Latina. Recentemente, o iFood também terminou a operação no México, onde estava desde 2016. Sendo assim, ela voltará a estar apenas no Brasil, onde domina 80% do mercado de delivery de comida.
O fechamento ocorre na contramão de um pronunciamento de Fabricio Bloisi, CEO do iFood. Há quase dois meses, ele afirmou que o aplicativo de delivery de comidas iria manter seu foco em crescimento na sua entrega de alimentos e serviços financeiros, ao invés de se tornar lucrativo.
Pelo visto, o grupo holandês Prosus – que se tornou dono do iFood em agosto deste ano em transação de R$ 9,4 bilhões – tem outros planos para a empresa.
Via Estadão.
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