Depois de quatro anos de mandato, Mauro Mendes (União Brasil) foi reeleito para o cargo de governador do Estado do Mato Grosso no último dia 2. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Mauro recebeu 68,45% dos votos válidos, o que corresponde a 1.114.549 votos. Após a eleição, Mendes confirmou apoio ao candidato à reeleição ao cargo de presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que enfrenta Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno. Em entrevista concedida ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 26, Mendes falou sobre o governo do presidente, dizendo, que apesar de cometer equÃvocos, o governo técnico de Bolsonaro traz resultados positivos para o Brasil. "Eu vejo que o presidente Bolsonaro, com a caracterÃstica que ele tem de ser um homem mais duro, mais apolÃtico, do ponto de vista deste loteamento partidário, ele tem uma equipe mais técnica que está, sim, entregando resultados positivos para a sociedade brasileira ao longo destes três anos e meio. Apesar de alguns equÃvocos, algumas frases mal colocadas, acho que ele cometeu equÃvocos, mas quem não comete? Lula cometeu os seus e Bolsonaro cometeu", disse Mendes.
Em outro momento, o governador lamentou a polarização, destacando que o paÃs não escolherá um dos dois candidatos, mas sim visões diferentes para a maneira de conduzir o Brasil. "Eu só lamento que o debate não está se aprofundando nessa direção. Fica uma polarização entre Lula e Bolsonaro. Nós estamos escolhendo muito mais do que apenas dois brasileiros. São dois caminhos e visões diferentes para conduzir o paÃs e o futuro de milhares de brasileiros", afirmou Mendes. O governador também falou sobre a importância do apoio de governadores e lideranças aos candidatos, destacando a autonomia do povo, mas apontando que, dado o cenário apertado, todo apoio pode ajudar. "Eu acredito que, cada vez mais, o eleitor brasileiro está autônomo. [Â…] O cidadão recebe hoje muitas informações e cada um forma sua própria opinião. Os lÃderes têm seu valor e sua opinião, porém o cidadão está cada vez mais autônomo e com condição de receber as informações, pensar e decidir. Numa eleição como essa, onde o Brasil está rachado ao meio, sabemos que a diferença entre o vencedor e o perdedor será de mÃseros pontos percentuais, qualquer apoio é importante", afirmou.
Confira a entrevista na Ãntegra:
Jovem Pan