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Bolsonaro

Trajetória de Bolsonaro no segundo turno teve apoio de governantes estaduais, artistas e atletas

Presidente tentou manter tom moderado, mas enfrentou desigualdade nas inserções de comerciais expondo falha no processo conduzido pelo TSE


JORGE PRADO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O segundo turno começou com Jair Bolsonaro (PL) pedindo aos eleitores que mantivessem o foco e recebendo apoiadores no Palácio do Planalto. O presidente mostrou uma versão mais ponderada de si, reconhecendo que, em alguns momentos, falou demais e pedindo desculpas inclusive. Os primeiros dias foram, praticamente, em Brasília e destinados à construção de apoios. Declararam voto no presidente prefeitos e governadores, como Ratinho Junior do Paraná, Claudio Castro do Rio de Janeiro, Ronaldo Caiado de Goiás e Romeu Zema de Minas Gerais, todos reeleitos no primeiro turno. Além dos estados onde a disputa ainda está aberta, como Santa Catarina, com Jorginho Melo, São Paulo com Tarcísio Gomes de Freitas, Carlos Manato no Espírito Santo e Onyx Lorenzoni no Rio Grande do Sul. A primeira-dama Michelle Bolsonaro e parlamentares mulheres se reuniram na busca pelo voto feminino. Cantores sertanejos como Leonardo, Chitãozinho, Zezé de Camargo, Gusttavo Lima, entre outros, também declararam apoio ao atual mandatário. A calmaria durou pouco na campanha de Bolsonaro. Alguns dias após o início do segundo turno, o presidente deixou o tom moderado falando do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral. As críticas ao TSE seguiram. Em comício, Bolsonaro voltou a questionar as urnas eletrônicas, chamando apoiadores para que permaneçam próximo aos locais de votação após depositarem o voto nas urnas. Falas sobre economia, enaltecendo a queda dos preços dos combustíveis, da inflação, o Auxílio Brasil também foram destaque. Na reta final, uma superlive, que durou 22 horas, reuniu apoiadores como o jogador Neymar e artistas como Gusttavo Lima. Bolsonaro voltou ao Nordeste em campanha, tentando se redimir com a população depois de ter ligado o bom desempenho de Luiz Inácio Lula da Silva na região ao analfabetismo. O presidente disse que, na verdade, muitos desconhecem o que o governo dele fez pela região. Foram várias idas a Minas Gerais, na última, na quarta-feira, 26, em meio a questionamento sobre um suposto boicote de rádios a sua campanha, Bolsonaro criticou o PT e o TSE. Tendo acionado o Tribunal Superior Eleitoral, foi acusado por Alexandre de Moraes de tumultuar o final da campanha. Bolsonaro voltou a reagir: "Da nossa parte, nós iremos às últimas consequências, dentro das quatro linhas da Constituição, para fazer valer aquilo que as nossas auditorias constataram, um enorme desequilíbrio no tocante às inserções. Isso, obviamente, interfere na quantidade de votos no final da linha".


Com informações da Jovem Pan

Eleições 2022 Jornal Da Manhã Jair Bolsonaro Segundo Turno

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