LuÃs Inácio Lula da Silva (PT), foi eleito presidente da república. Com 98,81% das urnas apuradas, o candidato contava com 59.563.912 milhões de votos, o que representa 50,83% dos votos válidos. Jair Bolsonaro (PL) contava com 57.627.462 milhões de votos, com 49,17% dos votos válidos.
A disputa esteve bastante equilibrada, com a liderança de Jair Bolsonaro (PL) na maioria do tempo. Com o avanço da apuração contudo, o petista foi diminuindo a diferença, até o momento da virada.
O presidente eleito, no entanto, não encontrará terreno fácil para implementar suas ideias. Terá que enfrentar um Congresso (Câmara e Senado) de centro-direita, eleito em grande parte, em virtude da força de Jair Bolsonaro.
O histórico de cooptação de apoio através de esquemas de corrupção, como Mensalão e Petrolão, que foram marcas dos governos petistas, é o temor de todos que de alguma forma prezam pela retidão na condução da administração pública. Com a dificuldade de apoio do congresso eleito, o petista pode tentar retomar o modus operandi, para viabilizar a "governança".
Candidato ressuscitado pelo STF através de decisões questionáveis tanto do ponto de vista jurÃdico mas principalmente moral, Lula, ao retornar à presidência, passa a mensagem de que o crime compensa. Condenado por corrupção, cuja condenação foi confirmada em segunda e terceira instâncias, teve seu livramento agilizado por ministros do STF, nomeados justamente pelos governos do PT.
Há portanto, uma grande parte da população, que se mantém firmes em suas convicções e que não estarão dispostos a abrir mão da liberdade que lhes é assegurada na Constituição.
Deus tenha misericórdia do Brasil!