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Câncer de próstata: novo tipo de biópsia avança no Brasil 

Método inovador possibilita maior segurança no diagnóstico de alguns tumores


Com a chegada do Novembro Azul, mês dedicado ao compartilhamento de informações e conscientização sobre o câncer de próstata e a saúde masculina, uma novidade pode colaborar (e animar) médicos e pacientes brasileiros: um novo tipo de biópsia, que é muito usado na Europa e tem se tornado grande aliada na detecção da doença, já chegou ao Brasil.

Chamado de transperineal, o método se destaca por possibilitar maior precisão no diagnóstico da doença em algumas regiões da próstata e envolver menor risco de infecção quando comparado ao convencional, o transretal.

De maneira geral, a biópsia visa remover amostras de fragmentos do tecido da próstata, a fim de identificar um possível tumor. Ela é recomendada quando há aumento nos níveis de Antígeno Prostático Específico (PSA) — proteína produzida pelas células que revestem pequenas glândulas dentro da próstata —, o que pode ser detectado com a realização do exame de sangue ou se for constatada alguma anormalidade no exame de toque retal ou de ressonância magnética.

No tipo mais comum, a via transretal, uma agulha é inserida na próstata por meio do reto. Já na técnica transperineal, ela é introduzida pela região do períneo — compreendida entre o saco escrotal e o ânus —, permitindo acesso mais amplo à próstata, e viabiliza coletar fragmentos em toda a sua extensão. Outro diferencial é que, pelo fato de não ser via retal, essa abordagem reduz as chances de complicações, sobretudo infecção.

"O procedimento está se consolidando entre os urologistas e oncologistas. Ele já era realizado na década de 80 e está voltando agora, principalmente por conta do aumento do uso de antibióticos e bactérias resistentes", explica Luiz Tenório Siqueira, intervencionista oncológico do Hospital Vila Nova Star, que usou pela primeira vez o método em setembro.

Imagem: funnyangel/Shutterstock


Vale ressaltar, ainda, que este é um método feito por ultrassom com fusão de imagem e ressonância magnética, favorecendo a coleta de amostras de lesões suspeitas e que muitas vezes não são palpáveis ou perceptíveis somente com o ultrassom.

"Seguindo o compromisso com a excelência assistencial e com o que existe de mais moderno e tecnológico na Medicina, a biópsia transperineal vem para completar todo o rol de procedimentos diagnósticos e terapêuticos que podemos oferecer na linha de cuidado da Urologia", afirma Pedro Loretti, diretor-geral do Hospital Vila Nova Star. A instituição de saúde pertence à Rede D"or, maior grupo privado de saúde do Brasil, inaugurado em maio de 2019.

O hospital também possui o Cyberknife, primeiro equipamento de radiocirurgia de terapia robótica para procedimentos intra e extracranianos do Brasil. O acelerador linear é acoplado a um braço robótico com alcance submilimétrico e sensível aos movimentos do corpo provocados pela respiração do paciente. É extremamente preciso e capaz de direcionar alta concentração de radiação atingindo apenas o tumor, sem afetar tecidos saudáveis.

Outro destaque é a Tomotherapy, modalidade de tratamento de radiação menos invasiva e mais assertiva, que combina a radiação com exame de imagem de tomografia computadorizada, que proporciona precisão na distribuição do feixe de radiação.


Olhar Digital

Medicina E Saúde Biópsia Brasil Câncer De Próstata Novembro Azul

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