TSE cala Marcos Cintra; Sem respostas aos questionamentos, corte prefere censurar quem faz perguntas

Formado em Harvard e professor em uma das mais importantes faculdades do Brasil, o economista foi candidato a vice de Soraya Thronicke

Por Trago Verdades em 06/11/2022 às 15:23:01

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A MAIS NOVA VÍTIMA DA "DEMOCRACIA"

O professor Marcos Cintra (União Brasil) teve o perfil suspenso no Twitter depois de questionar dados dos resultados da eleição presidencial de 2022. Neste pleito, ele disputou como vice na chapa de Soraya Thronicke (União Brasil) para a PresidĂȘncia da RepĂșblica.

Por meio do Instagram, Marcos Cintra comentou o bloqueio. "Minha conta do Twitter acaba de ser retida no Brasil", escreveu. "Um cidadão de bem fazendo perguntas sobre dados oficiais. Estou muito triste e preocupado."


Formado em economia, ele é professor na Fundação GetĂșlio Vargas — uma das mais renomadas faculdades do Brasil. Conforme exposto no site da instituição, o docente acumula quatro diplomas de nĂ­vel superior em Harvard: um de bacharel, dois de mestrado e outro de doutorado.

O economista publicou postagens afirmando que os questionamentos sobre os resultados das eleições deste ano deveriam ser respondidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nas mensagens, o economista também destacou que queria "ardentemente acreditar" na existĂȘncia de uma "explicação convincente".

Depois de analisar os dados do TSE sobre a disputa deste ano, Cintra diz que não encontrou explicação para o presidente "Jair Bolsonaro ter zero votos em centenas de urnas". O professor disse ainda que existem "outras centenas, senão milhares de urnas com votações igualmente improvĂĄveis".

De acordo com Marcos Cintra, a preservação das instituições democrĂĄticas "exige respostas convincentes" a esses questionamentos. "Caso contrĂĄrio estarei sendo forçado a reconhecer a validade dos pleitos por voto em papel", declarou no Twitter. "Tivéssemos registros em papel, sem prejuĂ­zo das vantagens da digitalização dos votos, estes casos aparentemente inexplicĂĄveis poderiam ser rapidamente descartados, evitando as dĂșvidas sobre a integridade do sistema que estão se avolumando."

Fonte: Revista Oeste

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