O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello saiu em defesa do economista Marcos Cintra (União), que teve seu perfil no Twitter suspenso por pedir investigações sobre as urnas eletrônicas, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Cintra é ex-secretário do governo Bolsonaro e que foi candidato à vice-Presidência da República na chapa da senadora Soraya Thronicke (União). "Eu não vi nada demais. Ele apresentou ao STF, muito embora informalmente, questões que mereceriam reflexão. Se eu ainda estivesse lá, se ainda dirigisse o Tribunal, abertura até mesmo de um processo administrativo para acabar com as dúvidas à lisura das urnas", disse. Segundo Marco Aurélio, Cintra não cometeu crime alguma, mas apernas exteriorizou uma preocupação: "Ele não colocou em dúvida a urna propriamente dita. Ele apenas apresentou dados fatos quanto a inexistência de votos para um candidato em certas seções e disse que com a palavra estaria o TSE. Isso está no grande e âmbito da liberdade de expressão e pensamento". No mesmo dia, o empresário bilionário Elon Musk, que comprou a rede social, disse que vai analisar os supostas casos censuras prévias apontados no Brasil por decisão dos gerenciadores do Twitter. Inicialmente, Musk fez uma postagem afirmando que "o poder é do povo". Ao ver a mensagem, a jornalista Fernanda Salles, da Gazeta do Povo, citou nomes de diversas pessoas que tiveram suas redes suspensas por ordem da justiça no Brasil.
Fonte: Jovem Pan