A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, utilizou seu tempo de fala na sessão plenĂĄria desta quarta-feira, 16, para opinar sobre as hostilidades que os ministros da corte sofreram durante viagem à Nova York, nos Estados Unidos, onde participaram do Lide Brazil Conference, evento organizado pelo grupo de lideres empresariais ligado ao grupo Doria. Segundo a mandatĂĄria, o conceito de liberdade de expressão "não abriga agressões e manifestações que incitem ódio e violĂȘncia, inclusive moral". Após citar trechos da Declaração de PrincĂpios sobre a Tolerância, da Unesco, em referĂȘncia à celebração do Dia Internacional da Tolerância, Weber ressaltou que a tolerância "é a harmonia na diferença", que sua presença no debate polĂtico é uma "exigĂȘncia" e que tolerar "não é concessão, condescendĂȘncia ou indulgĂȘncia", mas uma "atitude ativa de reconhecimento dos direitos humanos universais e das liberdades fundamentais dos outros". As manifestações de Rosa referem-se aos questionamentos sofridos pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de manifestantes em solo norte-americanos. No inĂcio da semana, um brasileiro anunciou no Twitter que acionou a polĂcia local, em Washington, contra o ministro Alexandre de Moraes após o membro do judiciĂĄrio ameaçar a sua filha de 17 anos. O rapaz estava em uma live, dentro de um restaurante e "o senhor Alexandre de Moraes junto com sua esposa, estava numa mesa e veio para cima da minha filha". JĂĄ LuĂs Roberto Barroso, seu colega de Suprema Corte, foi questionado sobre o sistema eleitoral brasileiro e respondeu ao manifestante: "Perdeu, mané, não amola".
Fonte: Jovem Pan