Após grandes sobressaltos com a pandemia da Covid-19 instaurada pelo mundo, as siderúrgicas instaladas no Brasil comemoram os resultados do período e registram em 2022 o quarto melhor resultado dos últimos 10 anos. "Nós tivemos um ano excelente, muito bom, mas que, devido ao fato de que em 2021 a base do que foi realizado foi muito alta, ele traz um efeito estatístico negativo. Ou seja, é um ano que traz um resultado que foi o melhor da última década, mas que apresenta reduções em relação a 2021", explica o presidente-executivo do grupo Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes. Para 2022, o Instituto Aço Brasil revisou a alta na produção de 2,2% para queda de 4% e o crescimento das vendas de 2,5% para recuo de 9,5%. Mello Lopes analisa os sobressaltos em uma mudança de governo diante das discussões em torno da responsabilidade fiscal. "A agenda da siderurgia ela não se altera em função das mudanças de governo, ela permanece de uma forma muito definida. [
] Nós estamos prontos e preparados para fazer o que sempre fazemos quando existe uma mudança de governo. Estabelecer interlocução com o novo governo, mostrar a nossa agenda e, de forma cooperativa buscas soluções dos problemas", afirmou. A projeção é de alta de 2% em 2023 na produção de aço, com 35 milhões de toneladas, com crescimento das vendas internas de 1,9% e um consumo aparente de 23,7 milhões de toneladas, alta de 1,5% dentro da expectativa de avanço nos setores da construção civil.
Fonte: Jovem Pan