Quando você compra um pacote de internet, geralmente a operadora já oferece um roteador para instalar junto. Essa modalidade se chama comodato e é bem conveniente, porque você não precisa se preocupar com adquirir um aparelho nem aprender a instalá-lo. Só que isso também tem suas desvantagens.
Pensando nisso, preparamos uma lista com cinco motivos para você trocar de roteador. Eles vão desde deixar o Wi-Fi mais forte até mais seguro (e funcionando melhor).
Algumas operadoras até oferecem roteadores que dão conta de suportar um sinal forte de Wi-Fi. Outras, não. Aí, de que adianta você pagar por uma internet, por exemplo, de 200 megas, se o roteador não aguenta "espalhar" essa velocidade pela rede?
A dica aqui é você checar as especificações do roteador que a operadora ofereceu e compará-las à velocidade da internet que você contratou. Se o modelo não der conta, seria interessante comprar um que dê (ou diminuir a velocidade do seu plano).
Caso você tenha um notebook com Windows 10, dá para verificar a intensidade do sinal Wi-Fi pela sua casa ou apartamento. Se o sinal estiver fraco, mesmo depois de mudar a posição do roteador, seria vantajoso comprar um mais potente.
Os roteadores comprados em loja oferecem diversas opções para controle parental. Sim, existem aplicativos para celular e computadores que fazem isso. E sim, alguns roteadores das operadoras também tem opções para isso. Mas os recursos dos modelos de loja, além de serem mais variados, funcionam melhor.
Os roteadores TP-Link, por exemplo, têm recursos voltados para isso. E dá para configurar por meio do aplicativo TP-Link Tether (disponível para Android e iPhones) ou da página de gerenciamento "tplinkwifi.net", que você acessa pelo navegador.
Mais recursos para criar uma rede para convidados
Criar uma rede Wi-Fi para convidados é não só mais conveniente, como mais seguro para você (e as demais pessoas da casa, caso não more sozinho). Mas nem todos os modelos de roteadores oferecidos por operadoras têm suporte para isso.
Em contrapartida, a maioria dos modelos de roteador que podem ser comprados em lojas conseguem criar esse tipo de rede. Ao criá-la, você permite que convidados acessem seu Wi-Fi com uma senha personalizada. E pode desligá-la quando quiser.
Assim, você protege seus arquivos e dispositivos, já que não precisa colocar sua senha pessoal nos aparelhos dos outros.
Assim como os recursos de controle parental funcionam melhor em roteadores de loja, os de priorização de largura de banda também. Isso se chama QoS, sigla em inglês para Quality of Service ("qualidade do serviço", em tradução livre).
Configurar o QoS de um roteador é explicar ao aparelho quais aplicativos e dispositivos podem morder pedaços maiores da banda da internet. Por exemplo: você pode determinar que o aplicativo da Netflix seja a prioridade, para que a qualidade da imagem não caia enquanto assiste.
Alguns modelos ainda oferecem recursos mais avançados de QoS, para que você customize como o aparelho lida com tipos diferentes de tráfego de dados no Wi-Fi.
Talvez você precise pesquisar como configurar o QoS no seu roteador, mas algumas marcas facilitam isso (por exemplo, a TP-Link tem uma página que explica).
Por fim, mas não menos importante: roteadores de loja são mais seguros que os oferecidos pelas operadoras. É que, neste caso, é a fabricante que controla o firmware do roteador (o programa que faz o aparelho funcionar).
Por não estar afiliada a alguma operadora, a fabricante do roteador pode manter o aparelho seguro (e mais eficiente) via atualizações diretas. E ele vai funcionar com a internet fornecida por qualquer operadora.
No caso de um roteador fornecido por uma empresa de internet, se o equipamento tiver algum tipo de problema, ela vai precisar contatar a fabricante e solicitar o conserto. Ou seja, é um processo mais burocrático e demorado.
Em suma, um roteador comprado em loja é mais seguro e seu firmware funciona melhor do que os fornecidos pelas operadoras.
Fonte: Olhar Digital