Nesta quinta-feira, 8, o programa Pânico recebeu o jornalista Thiago Uberreich. Apresentador do "Jornal da Manhã", da Jovem Pan, ele deu detalhes sobre o relançamento dos livros de sua autoria, "Trilogia do Tricampeonato"". O autor estará nesta quinta-feira, 8, na Livraria Drummond do Conjunto Nacional, para comemorar as obras que revisitam os três primeiros títulos do Brasil na Copa do Mundo, em 1958, 1972 e 1970. "É um compilado de todas as Copas, lançado originalmente em 2018 e relançado agora com um capítulo também sobre 2018", detalhou Uberreich. Os fãs de rádio poderão conhecer um pouco mais da sensação de ouvir uma narração da última década, com uma seleção exclusiva de áudios anexados nos livros. "O mais legal é que tem um QR Code em vários capítulos para ouvir a narração das Copas. Co caso de 197o, tem o grande Joseval Peixoto Tem vários." A trilogia também está disponível para a venda online.
Fã de futebol e acompanhante assíduo da Copa do Mundo, Uberreich afirmou que a Copa do Mundo do Catar é tecnicamente fraca e opinou sobre o desempenho da seleção brasileira. "A Copa tem esses caprichos, às vezes as melhores seleções não levam. É um esporte imprevisível. É um torneio de tiro curto, quem iria imaginar que o Marrocos iria eliminar a Espanha, perdendo pênaltis da forma que perdeu? Tecnicamente é uma Copa fraca, uma Copa esquisita. O que o Marrocos fez com a Espanha foi uma coisa impressionante, conseguiram manter mais de 90 minutos bloqueando a Espanha. É a Copa das Zebras, quem diria que a Alemanha ficaria de fora por duas Copas seguidas nas fases?", questionou. "Eu torço para o Neymar fazer uma boa Copa. Torço, não tenho nenhum problema, posso não gostar dele pessoalmente. Vini Jr., torço muito por ele também. Espero que o Brasil faça muitos gols e muitas danças. O futebol é alegria, a gente tem que torcer. Essa seleção atual, de 2022, é a melhor seleção desde aquela Copa de 2006. Precisa ter sorte também, claro."
Com as expectativas baixas para a Copa de 2026, Thiago fez críticas ao novo formato, que irá incluir 48 seleções disputando a taça com jogos em três países: México, Estados Unidos e Canadá. "Eu acho ruim a Copa com muita seleção, tem que dar espaço, mas o formato de hoje, com 32 seleções, é o melhor formato. Mexer é uma besteira, não sei porque fazer a copa em 3 países. O próprio México já sediou a Copa em 70 e 86. Tentaram o Brasil em 86, mas o presidente Figueiredo não quis a Copa aqui. Acabou sendo no México de novo, a estrutura já estava pronta. Eu discordo desse formato com 48 seleções. Depois disso, é bem capaz que tenhamos Copa de dois em dois anos. Aí perdeu a graça", concluiu.
Jovem Pan