"Espero que a Câmara tenha responsabilidade que faltou ao Senado", diz deputado do PL sobre PEC da Transição

Sóstenes Cavalcante também criticou o futuro governo por não falar em corte de gastos

Por Trago Verdades em 12/12/2022 às 12:27:18

Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O presidente declarado eleito pelo TSE Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice Geraldo Alckmin (PSB) serão diplomados nesta segunda-feira, 12, em Brasília. Ainda nesta semana, o futuro governo terá outro momento decisivo, com a PEC da Transição indo para votação na Câmara dos Deputados depois de ter sido aprovada com larga margem no Senado. Em entrevista à Jovem Pan, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), falou sobre a votação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados, dizendo esperar que a Casa tenha mais responsabilidade que o Senado com a questão fiscal. "Eu espero que a Câmara tenha a responsabilidade que faltou ao Senado com a questão fiscal. Nós não podemos dar um cheque em branco para um governo que nem começou, de dois anos, com valores muito acima do que é a diferença orçamentária. Eu acho que é justo a gente ajustar o que no orçamento não foi contemplado, de R$ 405 para R$ 600. Além disso, não entendo que devemos flexibilizar em nada", afirmou o deputado.

Em seguida, Sóstenes também mencionou que um eventual descompromisso do futuro governo com a responsabilidade fiscal pode levar o país ao "descontrole inflacionário" e que a futura gestão ainda não falou em corte de custos, apenas em gastar mais. "Até porque, quando o PT governou o país, provou que, com responsabilidade fiscal eles não têm o menor comprometimento. E, ao não ter comprometimento com responsabilidade fiscal, levará o país à economia com inflação alta e descontrole inflacionário. Até agora eu não vi o futuro governo falar em nenhum corte de gastos ou diminuir ministérios, só (em) aumentar gastos. Esse é um péssimo exemplo para a economia brasileira no futuro. Imagino que a Câmara terá responsabilidade e que colocaremos no máximo um ano e a diferença do valor o que é necessário e justo para não prejudicar os brasileiros e a economia", afirmou.

Fonte: Jovem Pan

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