A Polícia Federal realizou a prisão de Antônio Jose Santos Saraiva — conhecido como "Sarneyzinho do Maranhão" — nesta sexta-feira, 16, em uma ação na divisa do Estados do Maranhão e do Piauí. Em vídeo compartilhado nas redes sociais, o homem grava um vídeo de si mesmo em que afirma ter enviado capangas a Brasília para "executar" o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. "Cuidado, meu amigo. Meus homens já estão de olho em ti. Já está te arrodeando aí em Brasília e em São Paulo. A minha ordem é para te executar [ ] Cuidado com tua vida, vagabundo", disse o político detido, que também pediu respeito pelo magistrado ao presidente Jair Bolsonaro (PL). No vídeo em questão, Sarneyzinho finaliza sua fala com a afirmação de que só existem pessoas "frouxas" e "covardes" no país e convoca os caminhoneiros para integrar sua ameaça.
Filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), o político disputou o cargo de deputado estadual nas eleições legislativas em 2018. Após sua prisão, a sigla anunciou nesta tarde a expulsão do político do seu quadro de filiados. Inácio Melo, presidente estadual do PSDB de Maranhão, assinou um documento no qual afirma que a expulsão ocorre em decorrência da promoção de "ameaças venais e criminosas contra autoridades do estado democrático Brasileiro" e que suas ações vão de encontro "ao estatuto do PSDB". A executiva nacional da legenda também se posicionou, através do presidente Bruno Araújo e afirmou que a sigla rechaça e condena "veementemente tal postura e reforçamos que o ex-filiado não tem qualquer história ou relevância dentro do partido".
Jovem Pan