Técnico de Marrocos celebra quarto lugar na Copa: "Unimos nosso país por um mês"

Walid Regragui admitiu superioridade da Croácia, que conquistou a medalha de bronze, mas exaltou performance de seus atletas no Mundial do Catar

Por Trago Verdades em 17/12/2022 às 17:03:18

EFE/EPA/Georgi Licovski

O técnico de Marrocos, Walid Regragui, reconheceu a superioridade da Croácia, que conquistou o terceiro lugar na Copa do Mundo de 2022 neste sábado, 17, mas celebrou o histórico quarto lugar conquistado pela seleção africana. Pela primeira vez, uma equipe da África terminou entre as quatro melhores de um Mundial. Mais do que isso, Regragui, que caiu nas graças de torcedores de todo o mundo por lidar com bom humor com o apelido "Cabeça de Abacate", se tornou o primeiro treinador africano a disputar uma semifinal da competição. "É uma derrota amarga, mas acho que foi merecida. Vimos um time que não desistiu. Vamos relembrar muitos jogos, voltaremos mais fortes. Unimos nosso país por um mês, todos ficaram felizes", disse o treinador de 47 anos de idade à TV BeIN Sport. "Teremos que voltar ainda mais fortes, o povo estará esperando por nós. Estamos felizes no final, estamos entre as quatro melhores equipes do mundo", acrescentou diante dos microfones da TF1, emissora francesa.

A partida entre Croácia e Marrocos, algozes da seleção brasileira e de equipes europeias como Espanha e Portugal, frustrou aqueles que esperavam um embate modorrento no penúltimo dia da Copa do Mundo de 2022. Em um confronto movimentado e marcado por dois belos gols, os croatas venceram os africanos por 2 a 1 e conquistaram o terceiro lugar do Mundial. Os gols da partida foram marcados pelo zagueiro Gvardiol e pelo atacante Orsic, do lado europeu, e pelo zagueiro Dari, para os marroquinos. Com o resultado, o time comandado por Zlakto Dalic igualou a segunda melhor campanha da história da Croácia. Além do vice-campeonato na edição da 2018, quando perderam para a França, na Rússia, o "Time Xadrez" já havia ficado com a medalha de bronze em 1998, quando a geração liderada pelo atacante Davor Suker fez história na primeira participação do país, recém-independente, em um Mundial.

Fonte: Jovem Pan

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