Na última terça-feira (20) foi registrado um terremoto de 6,4 graus na escala Richter na costa norte da Califórnia. Além do tremor principal, foram detectados dezenas de abalos menores (réplicas), com magnitudes de 2,5 a 4,6 graus. Mas você sabe o que são essas réplicas ou tremores secundários?
Os tremores secundários são abalos sísmicos com menor intensidade que acontecem nos dias, meses ou até anos subsequentes a um grande terremoto. Esses terremotos acontecem por causa dos reajustes que acontecem na falha que ocasionou o terremoto principal, liberando a energia acumulada.
Mesmo sendo mais fracos, as réplicas ainda podem ser muito destrutivas e mortais. Para descrever os eles os sismólogos usam diferentes leis para entender como eles irão funcionar.
A primeira delas é a lei de Bath que aponta sobre a magnitude das réplicas. Os tremores secundários são cerca de 1,2 unidades de magnitude menores que o terremoto principal. Já pela escala Gutenberg-Richter os sismólogos podem prever que a cada uma unidade de magnitude que os terremotos diminuem, deve-se esperar 10 vezes mais tremores secundários. Por fim, a Lei de Omori diz que com o passar do tempo o número de tremores secundários tende a diminuir
Assim, os tremores secundários:
- sempre serão mais fracos que o principal
- quanto menor a diminuição da magnitude do terremoto principal para o secundário, maior número de réplicas
- com o passar do tempo as replicar diminuem
Tremores anteriores
Assim como podem ocorrer réplicas após o terremoto principal, também podem ocorrer abalos sísmicos premonitores. Eles geralmente ocorrem no mesmo local do terremoto principal e muitas vezes é confundido. Muitas vezes o terremoto premonitor é dito como principal até um tremor ainda mais forte atingir o local.
Assim como as réplicas, os premonitores sempre serão mais fracos que o terremoto principal.
Olhar Digital