Por Roberto Kallaur
A aplicação de metodologias voltadas para a análise de dados traz novas perspectivas estratégicas para as empresas, contribuindo para um ambiente orientado a decisões assertivas
Atualmente, os dados representam com fidelidade o potencial por trás do fenômeno de transformação digital. Porém, para aproveitar informações armazenadas internamente, a fim de convertê-las em melhores práticas de trabalho, é preciso contar com a implementação de uma ferramenta robusta, bem como alinhar um mindset inovador entre os colaboradores. De fato, diante tantas possibilidades interessantes para empresas que priorizam a automatização de processos, sustentar um ambiente amadurecido digitalmente pode culminar em um grande diferencial competitivo.
Nesse sentido, o processo de tomada de decisão, em escalas e contextos diferentes, exerce uma forte influência para o sucesso contínuo de organizações dos mais diversos portes e segmentos. Sem referenciais seguros, não há como negar a dificuldade de se realizar iniciativas bem-sucedidas, especialmente em cenários generalizados de adversidade e incerteza.
Por uma cultura corporativa com pilares enraizados de resiliência, disrupção e eficiência operacional, o conceito de Analytics deve ser colocado em pauta. Sem dúvidas, entender todas as suas funcionalidades e contribuições é o primeiro passo para instituir uma governança em harmonia com o que há de mais promissor no universo digital.
O momento de migração de um sistema físico de armazenamento de dados pode trazer desafios consideráveis, ainda mais para companhias com pouca intimidade em relação à tecnologia e suas vertentes. Portanto, nesse espaço de transição inicial, é de suma importância que o gestor deposite seus objetivos em uma plataforma desenvolvida para maximizar essa jornada de integração, preparação e coleta das informações. Em outras palavras, a solução escolhida deve ter condições de suprir todas as demandas em um intervalo de tempo reduzido, em prol de uma experiência transformadora para todos os usuários.
Estruturalmente, a automação carrega como grande benefício uma abordagem totalmente segura com materiais sensíveis a rigor de lei. Não por acaso, o Analytics pode ser aplicado dentro de um cenário em que a cibersegurança será um componente usual, devido à confiabilidade e o alto nível tecnológico da ferramenta adotada. Soluções de cloud, por exemplo, surgem como opções viáveis para assegurar a integridade e a segurança dos dados.
A partir da coleta de informações, após a etapa de preparação e refinamento, é possível delegá-las às soluções de Analytics. Com isso, os profissionais terão como parâmetro levantamentos seguros sobre o caminho mais indicado, seja sobre políticas de relacionamento com o cliente, novos métodos de trabalho ou melhorias de produtos.
Para a transformação digital ser completa, é necessário que atinja a todos os envolvidos no cotidiano operacional. Se a mudança também é cultural, sob a ótica de lideranças corporativas, não há como negar a relevância de se pensar em práticas que coloquem insights proveitosos à disposição de todas as equipes que podem se beneficiar desse novo patamar estratégico.
As consequências de um investimento consciente em inteligência analítica podem ser sentidas em aspectos variados. Na busca pela conquista e fidelização de clientes, os reflexos são significativos: com o Analytics, a empresa terá a oportunidade de se aprofundar em seu público-alvo, compreendendo suas maiores dores e necessidades e, claro, oferecendo as alternativas mais atrativas.
Concluindo o artigo, todos os tópicos citados convergem para um futuro que já começou no Brasil. A tendência é de que cada vez mais organizações aproveitem os benefícios por trás de uma mentalidade cultural que enxergue os dados como aliados estratégicos de valor imensurável.
Roberto Kallaur é CEO do Grupo Toccato. Engenheiro por formação com MBA em Gestão Empresarial e Marketing pela FGV, possui mais de 20 anos de experiência em cargos de alta direção e liderança.
Fonte: Olhar Digital