Um novo reajuste no preço dos combustíveis foi aplicado na virada do ano. O aumento era esperado, já que o novo governo recusou a oferta feita pelo ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, de prorrogar a isenção dos impostos federais. O futuro presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, mostrou irritação diante do quadro já encontrado em alguns postos de combustíveis, que fizeram o reajuste, segundo ele, sem justificativa: "Vários postos aumentaram os preços, mas essas pessoas estão sendo oportunistas. Não digo nem especulativas mais não, porque já estão impondo ao consumidor final um preço que não condiz. Alguns começaram a praticar o aumento antes de ontem só pelo cheiro do aumento, o cheiro do imposto, como o imposto não virá pelo menos pelos próximos 60 dias, não há razão para aumentar a gasolina, o diesel, o GLP e o álcool no Brasil de hoje para amanhã. Não há razão nenhuma, quem fizer isso está, com certeza, oportunizando uma notícia que não aconteceu". Depois de sinalizar que a isenção não seria renovada, o novo governo anunciou a redução dos impostos sobre a gasolina por mais dois meses e sobre o diesel e o gás de cozinha por seis meses, podendo chegar, podendo chegar a um ano. A decisão final será do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Fonte: Jovem Pan