O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) afirmou na noite desta quinta-feira, 21, que a venda de armas reduziu o número de crimes no Brasil. De acordo com o presidente, entre 2016 e 2021, a queda no número de homicídios chegou a 20 mil. Só em 2021, o Brasil apresentou uma queda de 6% do número de mortes violentas, tendência já observada desde 2018. Foram 47.503 vítimas no total e 22,3 assassinatos para cada 100 mil habitantes — menor taxa desde 2011, primeiro ano em que o índice foi registrado no Anuário Brasileiro de Segurança Pública
“Esse aumento da venda de arma de fogo no Brasil, diferente do que pregavam lá atrás, tem levado à diminuição da violência. Em 2016, por exemplo, morreram no Brasil, a maioria de forma violenta, 61 mil pessoas. No ano passado, passou para 41 mil pessoas”, disse o presidente, em live transmitida na noite desta quinta-feira.
Segundo o presidente, o fato se dá porque a flexibilização na política de armamentos atua como inibidor dos crimes.
“O cara pensa duas vezes. Continua tendo roubo de celular, continua. Não sei se isso diminuiu, não. O que diminuiu foi o número de mortes violentas”.
O registro de novas armas de fogo nas mãos de civis bateu um recorde em 2021, atingindo a marca de 204,3 mil peças licenciadas pela Polícia Federal (PF).
É uma alta de 300% em relação às 51 mil armas registradas em 2018, antes de o presidente Jair Bolsonaro (PL) assumir, com a promessa de facilitar o acesso a armas para cidadãos comuns.
Em 2019, o número já havia saltado para 94 mil novas armas registradas; em 2020, atingiu 178 mil, até chegar às 204,3 mil do ano passado.
O volume licenciado apenas em 2021 corresponde a 13,5% do 1,5 milhão de armas de fogo no país com registro ativo na PF.
Maconha
Bolsonaro voltou a se manifestar contrário à liberação do cultivo de maconha no Brasil. Segundo o presidente, liberar o acesso à maconha vai resultar em um crescimento da violência.
“A liberação das drogas não leva a lugar nenhum. Vai retroalimentar um sistema que vai levar à violência, vai levar a outros males, que a tendência é aquele país entrar em desgraça”, afirmou.
Fonte: Revista Oeste